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A LUZ



Introdução

 

      Quem já tentou se locomover de olhos vendados sabe quanto somos dependentes da visão. Associamos a ela não só nossa capacidade de observar as coisas da natureza, mas principalmente a habilidade de construir uma representação do mundo que nos cerca. Para que seja possível enxergar, é necessário haver luz. A luz que nos permite ver provém majoritariamente do Sol.

 

       A luz e seu comportamento intrigam as pessoas desde muito tempo. Uma das teorias aceitas na Grécia antiga (por volta do século V a.C.) descrevia a luz como constituída de pequenas partículas emitidas pelo olho em direção ao objeto visado, que se iluminava ao ser atingido por elas. Posteriormente, o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) propôs a natureza ondulatória da luz, pois a considerava uma espécie de fluido imaterial que chegava aos nossos olhos, vindo dos objetos visíveis, através de ondas.

 

       Sabemos hoje que grande parte dos muitos fenômenos que envolvem luz podem ser explicados por um modelo corpuscular da luz. Nesse modelo, a luz é considerada um feixe de partículas emitidas por uma fonte de luz que atinge o olho, estimulando a visão.

 

Consideraremos que no vácuo a luz se propaga com velocidade constante, representada por c (do latim celere = rápido), de valor aproximadamente igual a:

 

c = 3,0 = 108 m/s ou c = 3,0 = 105 km/s